Quando o deputado estadual paulista Plínio Salgado retornou ao Brasil da Europa, em 1930, estava atordoado. Naquela mesma semana em que Getúlio Vargas se impunha como novo presidente da República, Plínio vinha com a cabeça cheia de ideias. O que havia visto na Itália tinha de ser o futuro. Romancista de algum sucesso da Semana de 1922, ele criaria a partir dali a Ação Integralista Brasileira, o maior movimento fascista que o mundo conheceu fora da Europa. Um movimento que chegou muito perto de se estabelecer no poder. No embate final com Getúlio, perdeu. E a partir daí, por décadas, o Brasil estudou muito pouco o Integralismo, um tema pelo qual as aulas de história costumam passar batidas. Como se fingisse que nunca havia ocorrido. Até agora. Os encamisados de verde do Sigma têm muito a dizer a respeito do Brasil de Jair Bolsonaro. Pela primeira vez contada num livro de história acessível ao público geral, esta é a história do verdadeiro fascismo brasileiro. Uma história que ainda não terminou, o novo livro de história do Brasil de Pedro Doria.
Livraria da Travessa
Amazon
Livraria Cultura
Pedro Doria é editor do Meio, colunista de O Globo, O Estado de S. Paulo, além da rádio CBN. É autor de oito livros, os últimos dedicados à história do Brasil. (Saiba mais.)